sexta-feira, 28 de março de 2008

Video do Chris - Circuito Paulista - 1 luta - Brasa x Cia Paulista

Pra quem não teve a oportunidade de acompanhar o show que o nosso mestre deu no Cicuito Paulista, onde se sagrou CAMPEÃO, segue a Primeira Luta.
Em breve estaremos postamos as demais.



quarta-feira, 19 de março de 2008

Video do Chris - Circuito Paulista - 1 luta - Brasa x Cia Paulista

Pra quem não teve a oportunidade de acompanhar o show que o nosso mestre deu no Cicuito Paulista, onde se sagrou CAMPEÃO, segue a Primeira Luta.
Em breve estaremos postamos as demais.

http://br.youtube.com/watch?v=fO9tWxrN-Wc

terça-feira, 18 de março de 2008

AS FEDERAÇÕES DEVIAM SEGUIR O EXEMPLO

FJJE-Rio elabora novas regras infantis

Visando melhorar e trazer mais crianças para a pratica de Jiu-Jitsu, a Federação de Jiu-Jitsu Esportivo do Rio de Janeiro (FJJE-Rio) resolveu apresentar novidades nas regras das categorias pré-mirim, mirim e infantil (4 a 11 anos).
As principais alterações foram a retirada das finalizações e não valerá mais pular para a guarda em pé, visando preservar a integridade física das crianças. “Para uma criança ainda em formação é muito perigoso sofrer torções e golpes que forcem as articulações ou o pescoço. A puxada para guarda também pode forçar muito os ligamentos do joelho”, analisou o mestre Orlando Araújo.“Acho importante tomar cuidado para não descaracterizar o Jiu-Jitsu, senão vira outro esporte. Mas, nessa idade, realmente é preciso tomar algumas precauções. O salto para guarda pode ser muito perigoso nessa idade e sempre fui contra.
A competição para crianças também pode ser traumática. É difícil, às vezes, o juiz perceber se o golpe está lesionando e interromper a tempo. Se o garoto se machuca, cria um trauma e muitas vezes até abandona o esporte. Os pais também não gostam de ver os filhos se machucando”, analisou com ressalvas o mestre faixa vermelha, Paulo Strauch. Quem quiser maiores informações sobre as novas adaptações feita pela FJJE-Rio, pode acessar o site da entidade: www.fjjerio.com.br.

ESSE VAI SER SHOW


segunda-feira, 17 de março de 2008

Na Radio Fritura


Na ultima quarta feira o pessoal da Radio Fritura de Sorocaba recebeu em seus estúdios a galera da Brasa Sorocaba, estiveram por lá o Roberto Freitas,Junior Cuervo e o professor Christian Keller.Os nossos atletas puderam esclarecer muitas coisas a respeito do jiu-jitsu respondendo ouvintes e interagindo com os apresentadores com muito bom humor. Nossos agradecimentos ao pessoal da Radio Fritura pelo espaço dado a equipe brasa pra falar a milhares de ouvintes da radio, via internet.
www.radiofritura.com

domingo, 16 de março de 2008

FELIZ ANIVERSARIO

Amigos da Brasa nosso blog faz hoje um mês de existência,e esta chegando a quase três mil acessos.Por isso elogiando ou criticando,para nós é muito importante que você faça seu comentário e envie seu e-mail,você sabe que nossa incursão no mundo virtual é amadora,por isto precisamos muito de sua opinião para poder melhorar o conteúdo do blog. Queríamos interagir com o maximo de pessoas possíveis publicando artigos fotos e relatos de praticantes da nobre arte suave. Espero por vocês, obrigado,um abraço do pessoal responsável pelo Blog Brasa Sorocaba.

sábado, 15 de março de 2008

Campeão Paulista di novo !


Você merece todo o sucesso que está colhendo em sua vitoriosa carreira no jiu-jitsu. Somente quem lhe conhece sabe de seu caráter e responsabilidade com o esporte pode ter certeza se tivéssemos mais pessoas com você no jiu-jitsu este esporte já teria ultrapassado as barreiras do preconceito. Acho que este ano não vai ter pra ninguém, só vai dar Christian Keller. Parabéns por mais um título! Seja um dentre os muitos deste ano! Muita força e mais treinos.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Recomendação de Pai Conselho de amigo.


Resolvi escrever aqui no blog da Brasa Sorocaba sobre a experiência gratificante que tenho tido neste Um ano e dois meses, tempo em que meu filho Guilherme Renato Cardoso treina com o professor Christian Keller.

Ao longo deste período acompanhei e acompanho meu filho bem de perto nesta sua incursão pelo jiu-jitsu, sua evolução em valores foi grandiosa.O jiu-jitsu trouxe a ele resultados incontestes, não os de titulo de campeonatos e torneios mais resultados de vida, sua transformação é percebida por todos e sua evolução como pessoa é acima da media das crianças de 13 anos.

O trabalho com o professor Christian trouxe a ele mais responsabilidade,compromisso e respeito, antes um menino tímido quieto, agora um menino expansivo e extrovertido e corajoso.O esporte mudou meu filho de uma forma excepcional, tornou-se um menino, mais tranqüilo, que tenta se controlar em situações de pressão, e tem bem claro em sua cabeça qual deve ser o objetivo de ser um atleta de Jiu-jitsu, que é procurar na filosofia do esporte o alicerce de suas conquistas daqui para frente.

Alem disso sua postura mudou totalmente diante de todas as situações difíceis, seu crescimento em todas as áreas pode ser percebido ao longo do seu caminho esportivo.Tudo porque o jiu-jitsu trabalha muito forte a concentração e isso melhora muito qualquer tipo de aprendizado, fora outras benesses ao corpo.

Além de ser uma arte marcial perfeita para a autodefesa, o jiu-jítsu é um esporte que mexe com todos os músculos e deixa o seu corpo atlético, definido.Quando o Guilherme começou treinar tinha 73 quilos e 1,66 de altura hoje depois de um ano de treino ele pesa 67 quilos e mede 1,73 cms e ele só tem 13 anos não existe esporte no mundo que traga esse resultado a não ser o jiu-jitsu.

Para quem não conhece, o jiu-jítsu pode ser confundido com um esporte violento, cheio de socos e pontapés. Nada disso. O objetivo é se auto-defender, sem necessariamente ter de utilizar a força física. Como? Com técnica e concentração.“O mais fraco pode anular o outro numa situação de defesa pessoal”. Basta saber como aplicar a energia no local certo.

Pais estimulem seus filhos a praticarem este esporte, com a certeza vocês terão resultados excelentes, não os de titulo ou medalhas mais aquele que duram pra toda a vida, transformandos em cidadãos de bem.

Também é importante frisar quanto à técnica do Jiu-Jitsu,transmitida brilhantemente pelo professor Christian Keller um verdadeiro mestre,trata-se da filosofia empregada por ele em suas aulas,ele ensina seus alunos a utilizarem o respeito,hierarquia,disciplina,companheirismo,auto-controle,bondade e honra para a construção e manutenção de uma sociedade mais pacífica e fraternal.

Repito o que eu disse no inicio do texto, o resultado é o que menos interessa o que interessa mesmo é o compromisso com o esporte, e a mudança de postura em todos os quesitos que a pratica do jiu-jitsu traz.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Entrevista com Black Belt Senador da República Arthur Virgilio Neto




O senador Arthur Virgilio Neto iniciou no judô com o professor Haroldo Brito quando se mudou com sua família para o Rio de Janeiro, quando esta ainda era sede da República. O senador passou também pelas mãos do Oswaldo Alves, de Reyson e Rolls Gracie, dos irmãos João Alberto e Álvaro Barreto e George Medhi.

"O Reyson é um dos homens mais corajosos que já ví em toda a vida. Quando fui aluno dele, passei a fazer jiu-jitsu sistematicamente e tenho também muitas lembranças da imagem do Carlson, que era considerado um verdadeiro herói na minha geração", declarou o senador. Ele declara ainda que adora visitar academias em todo o Brasil para treinar com pessoas novas.Outro fator que o atraiu muito para este esporte foi à saga dos mestres Carlos e do nosso querido Hélio. No início, o senador pensava em ser apenas um conhecedor da arte suave, porém acabou descobrindo uma de suas maiores paixões: o jiu-jitsu.

RG – O senhor tem algum ídolo no esporte?
AV - São vários ídolos. No Boxe, é o Ali, seguido de perto pelo "Sugar" Ray Robinson. No futebol, é o Zico; sou flamenguista roxo. No jiu-jitsu é o Rickson e sempre será o Rolls. No Vale-Tudo, atualmente, o Rodrigo Minotauro, que é forte como um pesado e técnico como um excelente leve ou médio. No basquete, é o Michael Jordan. E por aí vai.

RG – Como poderíamos comparar um político faixa preta de jiu-jitsu com um que não o seja?
AV - Tem muita gente na vida pública que fez - ou faz - outros esportes e que é, sem dúvida, valorosa. E tem gente que nem é do esporte e, apesar disso, mostra as qualidades morais e psicológicas muito comuns no nosso meio. São pessoas "faixa preta" em decência, coerência e bravura.Agora que o jiu-jitsu me dá um up grade, nem se duvide disso. Uma das minhas características é não atacar por trás, não faltar à palavra empenhada, não chutar quem está desamparado no solo e nem todo mundo é assim.

RG – Fale um pouco sobre a sua relação com a luta.
AV - Meu amor pelo jiu-jitsu é inesgotável. Sou fanático mesmo.
Na juventude, lutava; na maturidade, vejo filmes, converso com os amigos, compareço a eventos, vou enfim, matando as saudades.

RG – Como o senhor é visto no governo por ser um lutador de jiu-jitsu?

AV - Aqui em Brasília, de vez em quando os jornalistas inserem essa questão da luta em entrevistas, sempre, aliás, que a entrevista é do tipo "perfil". Falam que sou - ou fui - lutador. Quando perguntam, digo que sim. Quando perguntam detalhes, desconverso.
O Governo sabe que nada me intimida. E que sou um adversário leal. Outro dia, o Senador Tasso Jereissatti me disse: "Vi um cara igual a você, no Jungle Fight, ao lado do Senador Antoni Inoki". Como ele é um grande amigo, confirmei que era eu mesmo e que estava ali a convite do Wallid Ismail que é meu "irmão" mais novo.Se tivesse sido outra pessoa, eu até teria negado. Ou seja, nunca me prevaleci do jiu-jitsu para nada. Ele está dentro de mim e faz parte das minhas ações e ponto final.

RG – De que forma o jiu-jitsu influencia a qualidade de vida e a sua profissão?
AV – Em relação ao trabalho, o jiu-jitsu faz com que eu vá para a luta eleitoral, no Plenário, com garra, com disposição máxima. Cuido da questão pública com dedicação integral. O esporte faz com que eu seja uma pessoa competitiva, determinada, capaz de enfrentar e vencer as adversidades. Os dias são duros. Muita gente começa bem e vai cansando com as horas. Eu, não; nós do jiu-jitsu, certamente não.No capítulo qualidade de vida, o esporte é fundamental: dá resistência, eleva a taxa de amor próprio, descansa a cabeça e sedimenta as amizades mais verdadeiras e desinteressadas.

RG – O estado do Amazonas é um dos maiores celeiros de lutadores atualmente do jiu-jitsu. Será que isso se deve em relação ao incentivo do Governo?
AV - Modéstia à parte, começou comigo, há mais de 30 anos. Logo a seguir, levei o Reyson para lá e ele consolidou o sentimento dos jovens pelo jiu-jitsu. Hoje, o grande ídolo é o Oswaldo Alves, que exerce forte liderança sobre a juventude.
A Prefeitura de Manaus e o Governo estadual ajudam, mas poderiam fazer mais e de forma mais organizada e sistêmica. Com tudo isso, o fato é que o Amazonas é, depois do Rio de Janeiro, a 2ª potência mundial em jiu-jitsu.
Cometeria uma injustiça se esquecesse, no Amazonas, o Aly Almeida e o atual Juiz de Direito Luis Carlos Valois, o "Caco", como precursores também de tudo que o jiu-jitsu é hoje na minha terra.

RG – A arte marcial tem como objetivo doutrinar e socializar o indivíduo. O senhor acredita que o jiu-jitsu, uma arte genuinamente brasileira, possa ser integrado na educação das escolas públicas?
AV - A meninada só teria a ganhar. Poucas coisas podem influenciar tão positivamente a juventude quanto o esporte, em geral, e o jiu-jitsu, em particular.

RG – E em relação às forças policiais?
AV - Também. Um policial com conhecimento de jiu-jitsu haverá de ser ainda mais bravo na ação e muito comedido, após a ação. Ou seja, não consigo ver um faixa preta de verdade torturando alguém. Assim como acho que ele seria controlado e decidido, ao mesmo tempo, portando uma arma.
Uma vez, fui com o Carlson à Academia que ele manteve, na Tijuca, por algum tempo, com o falecido Walter Guimarães. Estava fora de forma, fui para ajudá-lo a dar aulas e treinar com os "cascas grossas" do local.Fui de faixa branca, como gostava de fazer quando não estava em forma. No treino, um policial forte, de temperamento atrevido, começou a implicar com meu cabelo, que era comprido, e com tudo em mim.
A raiva dele era tanta, que nem percebeu que eu tinha puxado o aquecimento, por ordem do Carlson.Pois bem! Na hora do treino livre, o Carlson, muito malicioso, perguntou quem ele escolhia para treinar. Não deu outra: o cara escolheu o "cabeludo" da Zona Sul, que ele via como um playboy talvez incapaz da destreza física.
E lá fomos nós. Em 5 minutos, eu o fiz bater em pé, na parede, no chão, de todo jeito. E vi ele interpelar o Carlson: "pô, Carlson, que porra de faixa branca é esse?" E o mestre respondeu com sabedoria: "quem te disse que ele é faixa branca? O simples fato de você usar a faixa preta não te faria um verdadeiro faixa preta. Falta muito para você. E como você o chateou muito, a resposta veio na hora em que ele teve condições de dá-la".
Imaginem vocês o que esse rapaz não faria comigo se eu fosse um preso dele, desarmado, desamparado. Ele ia me humilhar de todo jeito. E eu lhe dei uma lição sem humilhá-lo. Ouvi os insultos dele calado e, depois do combate, continuei no meu canto.
Logo, o jiu-jitsu faria bem, igualmente aos responsáveis pela ordem pública, sim senhor.

"O jiu-jitsu dá sentido de honra as pessoas. Levanta o amor próprio. Ensina lições de generosidade".

"Tenho um sonho que é competir no Senior, de kimono, e fazer um pouco de Submission também, enfrentando gente alguns anos mais nova".

"Quando sou vítima de uma traição, lá vem outra vez o condicionamento do jiu-jitsu a me fazer dar a volta por cima e recomeçar o combate".

"Acho que dentro de 10 anos, as bolsas do Vale-Tudo valerão mais que as do Boxe Internacional. E estou seguro de que o Brasil, grande "produtor" de samurais, haverá de valorizar, cada vez mais a chamada Mixed Martial Art".

Mais Brasa Sorocaba

Demian Maia confirmado no UFC 83

Com a confirmação de Demian Maia no card do Ultimate Fighting Championship 83 para enfrentar Ed Herman, luta que acontecerá dia 19 de abril em Montreal, no Canadá, o Brasil contará com o campeão do ADCC como representante nesta edição no octagon do UFC. Após uma sessão de treinos, Demian contou sobre sua expectativa para a luta. "Estou com a melhor expectativa. Estou treinando e acredito que posso vencer", afirmou o brazuca, que já conhece o adversário e vai focar no Jiu-Jitsu para sair vitorioso. "Já vi um DVD dele e é um cara bem duro no Wrestling. Estou com o treino focado no Jiu-Jitsu, mas sem deixar o resto de lado. Quero fazer o melhor, então não posso deixar nada de lado", afirmou Demian.

Confira abaixo o card completo do UFC 83, que ainda contará com a disputa de cinturão entre Matt Serra e Georges St. Pierre.

CARD COMPLETO (sujeito a alterações)UFC 83Montreal, CanadáSábado, 19 de abril de 2008-

Matt Serra enfrentará Georges St. Pierre-

Rich Franklin enfrentará Travis Lutter-

Nate Quarry enfrentará Kalib Starnes-

Michael Bisping enfrentará Charles McCarthy-

Mac Danzig enfrentará Mark Bocek-

Jason MacDonald enfrentará Joe Doerksen-

Asm Stout enfrentará Rich Clementi-

Kuniyoshi Hironaka enfrentará Jonathan Goulet-

Alan Belcher enfrentará Jason Day-

Cain Velasquez enfrentará Brad Morris-

Ed Herman enfrentará Demian Maia.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Quem vai Para o Mundial


Entrevista da Primeira Dama da Equipe Brasa Michele Nicolini


Quem conhece a habilidade de Michelle Nicolini como lutadora se impressiona com sua feminilidade e calma ao falar. Nesta entrevista, a campeã do Mundial de Jiu Jitsu 2007 conta um pouco sobre sua carreira e conquistas. (Por: Marcelo Fontana)

Marcelo Fontana: Michelle, qual é a sensação por ter conquistado o Mundial?
Michellle Nicolini: O Mundial é a maior conquista de um lutador de pano. Este ano queria muito vencer.

Marcelo Fontana: Como foi sua campanha?
Michellle Nicolini: No início deste ano tive duas derrotas: na final da seletiva do ADCC e no Brasileiro da CBJJ. Meu psicológico estava abalado, então me dediquei somente aos treinos - Jiu Jitsu e preparação física. Estava treinando diariamente, treinei em muitos domingos inclusive. O Demian Maia abriu espaço na academia dele, então ia treinar com o Robert em São Paulo, onde o pessoal é mais competidor.

Marcelo Fontana: Alguma luta em especial a marcou?
Michellle Nicolini: Ah sim... neste Mundial foi a primeira vez em que as mulheres tiveram a oportunidade de disputar o absoluto. No absoluto o bicho pega. As meninas estão com o nível muito bom, tinham algumas finalistas do ADCC inscritas. Fui bem desencanada no absoluto. Achei que minha luta mais dura foi com a Penny Thomas (Ryan Gracie). Foi minha primeira luta do campeonato, estava naquele nervosismo e meu corpo não estava bem aquecido também. Senti um pouco. O pessoal estava me orientando quanto ao tempo, e deu tudo certo.

Marcelo Fontana: Você possui uma coleção invejável de títulos. Qual é o próximo passo agora?
Michellle Nicolini: É, muita gente me pergunta se penso em ir para o MMA, mas eu insisto que não. Há um tempo atrás até apareceu uma luta, mas não deu certo. Aí desencanei. Gosto mesmo é do Jiu Jitsu.

Marcelo Fontana: Quais são as diferenças entre os torneios masculinos e os femininos?
Michellle Nicolini: Adoro perguntas assim porque gosto de deixar bem claro que sofremos discriminações, e até hoje ninguém me fez entender o porquê de tais diferenças. Os prêmios para homens são sempre mais altos. Há campeonatos que não têm categoria feminina. Outros, por exemplo, têm categoria absoluta valendo grana, mas não feminina. Tempo de luta, regras e pontuação são iguais. Por que somos “café com leite” algumas vezes e em outras não?!

Marcelo Fontana: Sofre algum preconceito no seu dia-a-dia por ser mulher e lutadora?
Michellle Nicolini: Não, hoje em dia o pessoal me respeita dentro e fora dos tatamis. Já ouvi comentários que me deixaram triste, mas aprendi a superá-los.

Marcelo Fontana: Afinal, como você chegou ao Jiu Jitsu?
Michellle Nicolini: Em 2000 parei de treinar capoeira porque o professor mudou de cidade. Tentei treinar com outro, mas não gostei. Queria fazer outra luta. Foi no início do meu namoro com o Robert Drysdale. Ele morava em Las Vegas e a gente namorava pela Internet. Comentei com ele que ia procurar Judô e ele deu a dica: “ vá fazer uma aula de Jiu Jitsu porque tem fundamentos de Judô, além de toda parte de chão. E é mais dinâmica”. Fui e acabei gostando. Com um mês de treino já estava no torneio interno da academia. Mas perdi os três primeiros campeonatos em que participei e já estava ficando traumatizada. Quando ele voltou ao Brasil, porém, passei a treinar com ele e, assim, aprendi tudo o que sei hoje.

Marcelo Fontana: O Jiu Jitsu é sua única atividade profissional?
Michellle Nicolini: É minha maior prioridade. Comecei a fazer faculdade há uns três anos, mas resolvi parar porque não conseguia me dedicar como deveria ao treinamento, trabalho e estudo. Hoje trabalho quatro horas por dia, de segunda a sexta, administrando a academia do Robert. No resto do tempo me dedico aos treinos e ao lazer também, porque não sou de ferro.

Marcelo Fontana: Quais são as perspectivas para o esporte de luta no país, em sua opinião?
Michellle Nicolini: Acho que, infelizmente, nosso país não valoriza o atleta em geral. E menos ainda quando o esporte não é olímpico. Lutadores são grandes ídolos em outros países, e aqui ainda são vistos pela sociedade como briguentos. Tem gente lutando por muito pouco aqui, enquanto lá fora os valores são bem diferentes. O esporte precisa que a sociedade deixe de ter preconceitos. Penso que, ao conquistarmos a sociedade, teremos muito mais adeptos, praticantes, colaboradores e maior público pedindo eventos de grande nível. Gostaria que fizessem algo para profissionalizar o Jiu Jitsu, por exemplo.

Marcelo Fontana: E a dinâmica com Robert Drysdale? A cobrança é maior por conta do relacionamento entre vocês?
Michellle Nicolini: Às vezes penso que sim, mas ele diz que não. É que, por ser competidora, preciso ser mais cobrada. Num dia de TPM, hahahahaha, isso vira um problema. Ele é um ótimo professor, conhece meus defeitos e, após um campeonato, dificilmente elogia: primeiro chama minha atenção para meus erros e depois, se ganhei, elogia. Não gosto de ouvir alguém me dizer “ ah, tá bom” quando perdi. E o Robert é um excelente técnico e professor. Ele também é muito atencioso e paciente comigo.


Marcelo Fontana: O que mudaria em sua carreira se pudesse voltar no tempo?
Michellle Nicolini: O ano de 2004. Eu e o Robert estávamos separados, e acho que isso mexeu com os dois. Não tivemos bons resultados. Não fui em quase nenhum campeonato. Não parei de treinar, mas diminuí o ritmo. O psicológico não estava legal. Acho que, se pudesse, não teria perdido um ano de competições.


Marcelo Fontana: Quais são suas recomendações para quem deseja seguir uma carreira de sucesso no Jiu Jitsu?
Michellle Nicolini: Eu digo para não se enganar, porque o esporte ainda não tem o reconhecimento que merece. Mas se depois de algumas aulas você sentir que gosta, caia de cabeça. Entre pra valer, torne-se um competidor(a). Seus esforços serão recompensados. Muitas vezes uma conquista como o Mundial de Jiu Jitsu, por exemplo, deve ser comparada com a sensação de um alpinista que chega no pico do Everest: quando chegamos lá, pensamos que alcançamos o que muitos gostariam. Todos nós temos algo a conquistar na vida.
(EXTRAIDO DO SITE ALL TV)

quarta-feira, 5 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Não há limites aos seus sonhos. Nunca diga: “Isso não é para mim”. Ao contrário, determine seu objetivo e procure desenvolver a competência necessária para realizar sua meta. Nunca se distraia com uma vitória do passado, pois saiba que dentro da fruta do sucesso há sempre algumas sementes do fracasso. Adore a vitória, mas não deixa que a vaidade o conduza à derrota.

domingo, 2 de março de 2008

brasa sorocaba foto antiga


Foto enviada pelo email a foto não tem data mais deve ser de 2006 ...ESSA é a galera da brasa sorocaba.